Depois de ter escrito o último artigo publicado acima, aconteceram alguns episódios que demonstram que determinadas pessoas não querem contribuir, somar, ajudar a passar o País à limpo. Vejamos:

  • Gilmar Mendes vociferou contra as prisões preventivas. As pessoas que estão presas são santas? Injustiçadas? Se assim fossem, já estariam soltas, pois têm sido feitos vários e reiterados pedidos de habeas corpus e soltura em favor de tais cidadãos e negados.
  • Um candidato a Ministro da Justiça, o Dep. Rodrigo Pacheco, se insurgiu contra procuradores, invocando o texto constitucional. Não deveriam ter a incumbência de realizar investigações. Ora, a tarefa de apurar os delitos provenientes da corrupção no País e tão gigantesca que, não fosse a participação dos procuradores, estaria comprometida. Como se não bastasse a lerdeza do STF no enquadramento dos portadores do foro privilegiado, vem a colocação de mais uma pedra de tropeço no combate aos crimes do colarinho branco. Eu tinha até uma boa impressão do Deputado; agora não mais.
  • A Câmara Federal tentou às pressas passar um lei que anistiaria os partidos políticos pelo recebimento de caixa 2. Assim de supetão. Haja má fé.
  • Tentou-se no Senado passar uma PEC que blindaria os  presidentes do Senado e da Câmara de serem investigados por atos anteriores ao presente mandato. É muita cara de pau. A desculpa foi a de tornar iguais os privilégios dos presidentes do legislativo  com o presidente da República.
  • Na Câmara Federal tentaram incluir  parentes de políticos como elegíveis para repatriar recursos do exterior. Ora, se um desses políticos recebeu propina e está no exterior em nome de um parente, poderia perfeitamente oficializar(lavar) esta propina como legal no Brasil.

ESSE PESSOAL PERDEU A COMPOSTURA. SE APOPULAÇÃO E MÍDIA NÃO REAGEM SOMOS TODOS ILUDIDOS, PREJUDICADOS, LESADOS.