Deus criou um anjo poderoso e inteligente, denominado Lúcifer, que era muito bom e tinha livre arbítrio. Dominado pela soberba, pretendendo ser igual a Deus, liderou uma revolta contra o seu Criador. Foi banido ao inferno. É conhecido com diabo ou satanás, a encarnação do mal, o pai da mentira, da sedução, da divisão, cujo o único propósito é levar as pessoas para o inferno. Seria o seu triunfo contra o Criador, uma vez que Deus, misericórdia infinita, quer nos salvar. Sempre age por meio de terceiros para corromper as criaturas. Pela serpente seduziu os nossos pais, Adão e Eva, afirmando que eles também seriam deuses. A soberba os dominou e o pecado entrou no mundo.
O que está acontecendo no Brasil certamente é obra do maligno, por meio de terceiros. O “Divisor” trabalha com afinco, aproveitando-se da pandemia, para disseminar a discórdia e o mal, apostando no dissenso. Muitas pessoas, nutridas pelos seus interesses, defendem posições absurdas. Políticos oportunistas e inescrupulosos, para terem cacifes nas próximas eleições, criticam quaisquer inciativas, pois querem o caos. A mídia, decadente e falida, incentiva as divergências, buscando recuperar privilégios. P.ex., com relação à vacinação, o País está entre os que mais vacinam. Porém, os críticos afirmam que o Brasil mostra-se negligente neste quesito. Cientistas, assim se intitulam, e sem uma visão global principalmente da economia, defendem o lockdown para controlar a pandemia. Certamente, seus salários estão garantidos no fim do mês. E como ficam os trabalhadores e prestadores de serviços que precisam de suas remunerações? Diante dessa Babel, a pobreza grassa e o desespero toma conta famílias. Faço a minha parte, mantendo renda e empregos a cerca de cem chefes de famílias, alguns deles em casa, desde março/20.
Pessoas em atividades ditas essenciais, entregadores, atendentes em farmácias e supermercados, entre outros, disseram-me que a taxa de contaminação neste segmento é baixíssima, pois todos se cuidam, seguem os protocolos. Há a convicção de que a alta taxa de contaminação se deve a aglomerações, a frequência a bares, festas, etc. Está passando da hora de se chegar a um consenso, fazer uma campanha educativa séria para sejam seguidos protocolos de segurança e liberar as pessoas para trabalhar. O ócio é a matriz de todos os vícios! Que haja solidariedade humana, antes que a fome mate mais que a COVID. No momento, temos o domínio do mal . No caso de uma convulsão social, lembrem-se, estamos no mesmo barco.
Publicado na revista Viver Brasil, edição digital, nº 243