Todos são unânimes em afirmar que  a educação é fundamental para o progresso  de um país. Com o sucesso da GIDE Avançada-Gestão Integrada da Educação, no âmbito da Parceria SEEMG/FDG, abrangendo todo o ensino fundamental do Estado, julgou-se que isso acarretaria  forte incentivo  para implementação do sistema gerencial pelos municípios mineiros. Registre-se que os dirigentes e docentes das escolas estaduais abraçaram com vigor a GIDE,  investindo na melhoria do ensino-aprendizagem, mesmo em tempo de pandemia. Graças ao esforço de todos, instruídos pelo método gerencial, Minas venceu o desafio do ensino remoto. Melhores informações podem ser obtidas em www.fdg.org.br.

Com resultados positivos nas escolas estaduais, julgou-se que os novos prefeitos priorizariam a melhoria da educação em seus municípios. Aliás, aguardou-se a realização das eleições e a posse dos novos dirigentes para que a FDG fizesse a divulgação das  conquistas obtidas na Parceira com o Estado. Ora, se a educação tem influência direta no desenvolvimento social e econômico,  implementação da GIDE seria uma excelente oportunidade para se fazer uma revolução em MG pela elevação do seu IDH. É evidente que pessoas mais bem educadas e instruídas cuidam melhor da sua saúde e da segurança pessoal, têm melhor empregabilidade,  mais elevada remuneração, são conscientes da importância do meio ambiente, entre outros. 

Com esse objetivo, realizaram-se reuniões  com dirigentes de muitos municípios para analisar os  resultados de suas redes, principalmente o desempenho no IDEB. Nas discussões,  constatou-se  que, de fato, a educação  é   prioritária na “agenda” dos novos prefeitos. Infelizmente, a compreensão de como melhorar resultados fica comprometida, pois o conhecimento de conceitos básicos de gestão deixa a desejar. A confusão entre fins e meios é prevalente, verificando-se que a maioria dos dirigentes tem em mente investir em meios, como reformas e  melhorias físicas, e isto geralmente não muda resultados. Ora, a atividade-fim de uma escola é  aprovação, com elevado rendimento, redução da evasão e reprovação dos alunos. São apenas três  fins! Quando se foca nos fins, pode-se, então, estabelecer metas de melhorias e trabalhar para atingi-las.  Por outro lado, são inúmeras as causas (meios) que influenciam nos maus resultados. Porém, o Princípio de Pareto estabelece que são poucas importantes  e muitas triviais. O ataque  às importantes  garante  ótimos  resultados.  

Os dirigentes públicos, em qualquer área, deveriam ter  noções básicas de gestão. Com um curso de 8 horas passariam a diferenciar FINS E MEIOS. Focando nos fins, os dirigentes seriam transformados  em gestores de elevado desempenho.