Ultimamente, tenho lido e assistido a filmes sobre a vida de santos, entre os quais São Bento, São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola, São Francisco de Xavier, São João da Cruz, Santo Agostinho, São Padre Pio de Pietrelcina, São João Bosco, São Domingos Sávio, São João Maria Vianney, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santa Teresa D’Ávila, Santa Teresa de Calcutá. São vidas fascinantes, inspiradoras, que nos mostram formas extremadas de amor a Deus e ao próximo.
Todos nós somos chamados à santidade, mas a maioria faz ouvido de mercador( ouve mas não escuta ou não quer escutar). Os chamados acontecem de diversas formas e circunstâncias: 1) São Pio desde criança já se “relacionava” intensamente com Jesus; 2)São Domingos Sávio ainda criança declarou que queria ser santo( adotou o lema: antes morrer do que pecar). Morreu aos 15 anos, foi para Deus e mostrou a São João Bosco,seu professor no Oratório, este em sonho, um visão do paraíso; 3)Santa Teresinha entrou para o Carmelo aos 15anos e faleceu aos 24 anos. Compreendeu que, para ser santa, não precisa fazer coisas extraordinárias. Fazer coisas simples com extremo amor a Cristo era o seu viver; 4) São Bento desde criança manifestou um gosto especial pela oração. Uma vida de trabalho, recolhimento e oração. Foi o iniciador da vida monástica. Daí, o lema dos Beneditinos “Ora et Labora”.
Conversões tardias também aconteceram. Vejam o exemplo de Santo Agostinho: até os 33 anos teve inúmeras experiências mundanas, foi professor de oratória, teve esposa e um filho sem ser casado,foi maniqueísta, convivei com os donatistas. Na sua Confissões declarou: “Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta e três anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia …”. O tempo todo a sua mãe, Santa Mônica, rezava pela conversão dele; Santo Inácio de Loyola era um cidadão do tipo capa/espada, lutou na guerra contra França e foi ferido. Por obra de Deus foi poupado, pois poderia ter sido executado. Ao contrário, foi curado em seus ferimentos. Na sua recuperação, deram-lhe um livro sobre a vida dos santos, o único disponível no local. Interessou-se pelo assunto e escutou o chamado dos céus. Entendeu que teria que teria que se aperfeiçoar e dedicou longo tempo aos estudos. Nesses estudos e nos seus exercícios espirituais, junto com colegas( alguns se tornaram santos também) fundaram a Companhia de Jesus, os Jesuítas.
Estou fascinado! É salutar e motivador dedicar tempo as leituras e meditações sobre as trajetórias desses santos. Conscientizo-me de que, para ser santo, ações simples e plenas de honestidade podem ajudar, além do amor sem limites a Deus. Pelo lema beneditino, “Ora et Labora”, compreendemos que não é necessário deixar o mundo em que vivemos para termos uma vida de santidade, pois encontramos Deus em tudo o que realizamos, quando damos graças a Ele nas pequenas e grandes coisas do nosso dia a dia. Como proveito complementar, não estou perdendo tempo envenenando a alma ao inteirar-me das mazelas que assolam a vida brasileira, principalmente em Brasília, p. exemplo.