Afinal, houve a Copa da Fifa
Para amenizar a ameaça de não vai ter Copa, uma rede de televisão (que muito investira para ter os direitos de transmissão) divulgou uma série de reportagens sobre os convocados, entre outras iniciativas. Vindos de classes pobres, com dificuldades quase insanáveis, foram apresentados, em minúcias, como super-heróis. O grande objetivo era motivar-nos a apoiá-los. Ora, a maioria dos brasileiros passa por isso. Se analisarmos a vida de muitas pessoas, veremos que enfrentam condições adversas e também vencem. Ajudam a desenvolver o país, em vários campos, porém não são milionários e endeusados pela mídia. Sobre o fracasso dos brasileiros quase tudo já foi dito. Reafirmo que o resultado foi merecido, por conta (novo modismo da nossa língua) dos preparativos. Jogando em casa, com tantos heróis, o hexa era tido como favas contadas. Assim, dedicaram tempo demasiado para entrevistas, pintar cabelos e posar para comerciais. Só faltou tempo para treinar, traçar estratégias, ensaiar jogadas, estudar os adversários etc. Os poucos treinos foram feitos com presença de público, a ponto de o treinador pedir silêncio em um dos últimos para poder transmitir instruções, se é que as havia. Era o oba, oba, generalizado! Glórias passadas, camisa e entusiasmo não ganham jogo. As seleções candidatas ao título se isolaram, treinaram para valer, analisaram adversários. A seleção alemã dispunha de software, desenvolvido por empresa de ponta, capaz de analisar o desempenho dos jogadores oponentes,...
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