Autor: José Martins de Godoy

CRESCIMENTO ECONÔMICO SEM EDUCAÇÃO É UTOPIA*

A grande discussão do momento, entre os diversos setores da sociedade, tem sido a taxa de juros brasileira, que é, de fato, bastante elevada em termos reais. Creio que essa discussão somente se dá porque todos querem o mesmo objetivo: crescimento econômico, com a consequente geração de oportunidades de trabalho e renda para todos, mantendo-se o mínimo de equilíbrio macroeconômico. Certamente a taxa de juros é uma das mais importantes ferramentas para calibrar essas variáveis. O que muitos se recusam a entender é que, além das limitações conhecidas, o país tem outra barreira crônica para o crescimento econômico. Ela é sintetizada no indicador macroeconômico Non-Acelerating Inflation Rate of Unemploy ment (Nairu). É o patamar mínimo de desemprego que um país pode alcançar sem haver pressão inflacionária. Enquanto nos EUA, o Nairu é de cerca de 3%, economistas estimam a nossa taxa em cerca de 7%. Ou seja, caso o país pratique uma política expansionista, e para tal lance mão de juros mais baixos e maior liquidez no mercado, alcançaria rapidamente um índice de desemprego inferior aos 7%. Isto levaria a verdadeiros leilões pelo trabalhador mais bem preparado; como consequência, haveria pressão salarial e inflação. O que está por trás de um Nairu alto? É o nível deficiente de preparo de nosso trabalhador, que por sua vez é resultado de nossa ineficiente educação básica. O que esperar da produtividade de...

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AH, O BRASIL!

No Brasil, aonde vamos chegar como nação? Tendo vivido três anos na Escandinávia, constato que os povos evoluem, atingindo um estágio avançado de desenvolvimento e convivência humana. Encontrei um povo leal, solidário, que prima pela honestidade, cumpridor de leis e normas. Os povos também involuem. No Brasil, estamos submetidos a mentiras, desonestidades, engodos, falcatruas, negação da corrupção, criminalidades . Fatos óbvios são negados sem nenhum pudor. Os valores éticos universais são ignorados. As leis são relativas, dependendo da ideologia. Insuflam-se minorias, visando o caos, do qual se espera a purificação das iniquidades, surgindo o paraíso terrestre, conforme preconiza determinada ideologia. De fato, os exemplos arrastam. A depender dos nossos deploráveis “líderes”, a desesperança é a nossa realidade. Existe um conceito de que os fins justificam os meios; não o defendo. De que adianta atingir metas arrojadas ( modelo Brasil) se na trajetória ficarem insatisfações, mágoas e cicatrizes? Já houve (possivelmente ainda haja) adeptos de tais práticas. Fizeram escola! Para atingir seus objetivos exigiam comprometimentos e dedicação além do razoável, com promessas elevadas remunerações, bônus por resultados e progressões na carreira, Também, em caso de fracassos, ameaças, penalidades e abusos. Prática contrária ao que difundimos, desde 1986, por meio da gestão no estilo japonês. Poucas pessoas conseguiram atingir as exigências e ficaram financeiramente bem. Resta saber se valeu a pena, em função das sequelas da caminhada. Tendo em vista os...

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OS 25 ANOS DA FDG

Com muito orgulho, estamos comemorando os 25 anos da FDG, sentindo-nos gratificados por ter dado grande contribuição para a difusão e implementação da gestão para melhoria de resultados, em inúmeras empresas e instituições nacionais e fora do país. Em 1998, professores, depois de cumprida a missão na UFMG, tinham o propósito de seguir transformando o Brasil pela gestão, um movimento que iniciaram na própria universidade. Instituíram a FDG! Capacitaram milhares de gestores de empresas e órgãos públicos no Brasil e em 25 países, assistiram inúmeras empresas e instituições na implementação do método gerencial, geraram expertise brasileira e deram origem a diversas instituições de gestão país afora. Em 2003, esses professores resolveram dedicar a FDG ao nobre propósito de transformar o Brasil pela educação de qualidade. Na área educacional, trabalhamos em 12 estados do país, assistimos 6.500 escolas, com cerca de 7.000 alunos matriculados. A partir de 2019, temos a grande oportunidade de trabalhar para a melhoria do ensino fundamental em Minas Gerais, por meio do Programa de Gestão pela Aprendizagem, que vai ao encontro do propósito do governador, Romeu Zema, de operar substancial melhoria no ensino no Estado. No novo mandato, temos o efetivo engajamento do secretário de Educação, Igor Alvarenga, e toda sua equipe, com o horizonte de trabalho até o f im do mandato focado na meta de ser o primeiro lugar no Ideb. Assistidos pela FDG,...

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A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO (II)

A salvação implica nos conformar a Jesus. Jesus é a verdade, o caminho e a vida. Precisamos crer Nele, na certeza de que é o filho do Deus Vivo. Quem crer será salvo! É fundamental amar Jesus como amor caridade e, para amar, é preciso conhecê-Lo  (ninguém ama o que não conhece) e servi-Lo. Na caminhada de fé é preciso que nos esforcemos para compreender o Evangelho em profundidade. A Igreja Católica é apostólica; a continuidade da missão de Jesus se fez pelos apóstolos  e o prosseguimento pelos bispos, sucessores dos apóstolos. Apóstolo significa o “enviado”, o “mensageiro”, deve ser fiel à Palavra, sem criar nada. Na cátedra de São Pedro está o Papa, que deve ser firme na fé e na observância da Palavra de Deus, com todo o rigor. Em todas as missas rezamos pelo Papa e bispos para que sejam fiéis à missão. Jesus disse: não julgue para não ser julgado. Certa vez, o Papa foi entrevistado sobre determinado comportamento. Ele respondeu: “quem  eu sou para julgar”. De fato, não devemos julgar as pessoas e, sim, o cumprimento dos valores  da Boa Nova. Não há que tergiversar!  Jesus se preocupava com os pobres, doentes e marginalizados. Restaurava a dignidade deles, mas sobretudo visava à conversão de todos. Aqueles que acreditavam Nele, tinham os pecados perdoados e acesso ao Céu. Infelizmente, alguns prelados têm se preocupado com coisas mundanas, ideologias que preconizam o paraíso na terra. Isso não existe,...

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A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO (I)

E o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele nada foi feito ….”. João 1,2-3. E Deus criou o Éden, o Paraíso. Para usufruir dessa maravilha, Deus criou o homem e a mulher. Estavam bem felizes e interagiam com Deus, que vinha visitá-los ao cair da tarde. Até que o maligno entrou em ação, motivando-os a ser como deuses. A soberba imperou e pecaram. Foram expulsos. As gerações adquiriram o pecado original. Tudo indica que adquirimos uma elevada dose de má índole, os pecados capitais, a soberba, a avareza e a inveja imperam. Caim, por inveja, matou o irmão Abel. A humanidade f icou envolta nas trevas do pecado. Deus pode tudo. Poderia ter passado uma borracha e recuperado o casal, dando-lhe nova chance. Mas foi justo e aplicou a pena merecida. Depois, tomou a decisão de recuperar os humanos, mas estabeleceu que teriam de participar dessa recuperação. Melhor ainda, os que conseguirem irão viver com Ele no céu. Decidiu vir pessoalmente para ensinar o caminho. Jesus veio para viver nossa realidade, nossas misérias, exceto o pecado. Por isso, intercede por nós, compreendendo nossas limitações e imperfeições. Temos um defensor no céu. Ensinou que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Pagou os nossos pecados como sacrifício na cruz. Deixou-nos...

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