Autor: José Martins de Godoy

NOVO TEMPO PARA A FDG

A Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG) passa a trilhar um novo tempo. Com 24 anos de trajetória na difusão da gestão educacional pública, obtendo significativos resultados, tem o firme propósito de contribuir para melhorar a educação no país. Depois de profícuas discussões, fez-se uma reforma estatutária com o objetivo de garantir a sua perenidade e de ter nos conselhos curador e fiscal a participação de patrocinadores e apoiadores de suas atividades. O novo conselho curador é integrado por um grupo de pessoas renomadas de diversos segmentos: Cássio Eduardo Rosa Resende, Euler Fuad Nejm, Paulo Ramiz Lasmar, Ivan de Araújo Simões Filho, Daniel Tito Guimarães, José Martins de Godoy, Guilherme Tolentino Dutra, Rodrigo Rossi Resende, Maria Helena Pádua Coelho de Godoy e Wilson Martins de Assis. O conselho f iscal é integrado por profissionais renomados das áreas jurídica, contábil e tributária: Sérgio Eduardo Michetti Frade, Paulo Marcos de Salles Maia, Fabiano Faria Maia e Maurício do Couto. A diretoria administrativa é composta de três profissionais de sólida formação acadêmica, com vasta experiência nas áreas de gestão e administração: Rodrigo Godoy, presidente executivo; Ísis Borges e Bedran Chaves, diretora técnica, e Raquel Godoy, diretora financeira e administrativa. Melhores informações: www.fdg.org.br A FDG tem o propósito de transformar o país por meio da educação de qualidade. Como desafio, quer que o Brasil esteja entre as 10 melhores nações em educação em 2040....

Leia mais

FRUSTRAÇÃO NA ÁREA EDUCACIONAL

Há mais de 10 anos escrevo para a Viver Brasil. Os artigos versaram sobre Gestão, principalmente na área educacional. Sempre esperando e torcendo, em vão, para que houvesse saltos de qualidade. Estamos avançando a passos de tartaruga, nem sempre atingindo as metas anuais propostas pelo Ideb, enquanto a grande maioria dos países nos deixa cada vez mais distantes das primeiras posições no teste do Pisa ( em 2000, éramos o 35º em leitura, hoje somos 65º). Nos últimos anos, trabalhamos em vários estados, lutando para mostrar que a Gestão para Resultados é fundamental na promoção de melhorias no ensino-aprendizagem. Consiste em analisar os resultados obtidos, colocar metas de melhorias, descobrir as causas que impedem a melhoria dos resultados, atacá-las de forma perseverante e sistemática e bloqueá-las para que não se repitam. Os resultados melhoram. Mas é preciso tempo para consolidação dos conhecimentos e perseverança em praticá-los. Em muitos estados, o imediatismo foi uma constante. A maioria dos dirigentes fica satisfeita com os resultados preliminares obtidos (longe do potencial de excelência que pode ser atingido), tira proveito da situação nas campanhas de reeleição, por exemplo. Depois da eleição interrompe o programa e opera-se o retrocesso. É um atestado de que a educação não é, de fato, prioridade no país. Há aqueles que nem essa experiência fazem, preferem investir na atividade-meio, cuidando somente da melhoria física das escolas. Exceção é o...

Leia mais

OS MORNOS SERÃO VOMITADOS

O cristão católico não pode ser muro, isentão. São Paulo em carta a Timóteo, diz o seguinte: …. “Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade”. Ora, há sacerdotes que dizem que a igreja Católica não tem partidos, que não pode indicar candidatos. Correto! Mas tem valores sagrados. Para simplificar, basta pensar nos 10 mandamentos ditados por Deus a Moisés, no monte Sinai. Vejamos: Amarás o Senhor teu Deus com todas as suas forças e entendimento. É possível apoiar alguém que defenda o materialismo? Não matarás! É possível apoiar quem seja favorável ao aborto? Não furtarás! É possível o apoio a quem se apropria de recursos tão indispensáveis às áreas da saúde, da educação, da segurança? É possível apoiar alguém que desclassifica a missão dos sacerdotes ordenados na continuidade do que foi atribuído aos apóstolos por Jesus? A lei é clara, como diria o Arnaldo. Não comporta tergiversação. Na verdade, houve muitos sacerdotes que se pronunciaram e firmaram posição. Outros, escudados na assertiva de que a igreja não tem partidos, omitiram-se. “Afinal de contas, estamos num tempo em que muitos estão dispostos a fazer concessões ao mundo, a adaptar o cristianismo a uma espécie de comodidade burguesa, a um Jesuzinho que não faz mal a ninguém nem exige de mim nenhuma mudança. Afinal, Jesus é tão bonzinho, não é verdade?” (Pe. Paulo...

Leia mais

O BRASIL SONHADO

O Brasil que sonhei está acontecendo. Analisemos alguns fatos e dados: 1) marcos do saneamento e de ferrovias; 2) privatizações e concessões estão em curso. Elevada porcentagem de aeroportos e portos já está em mãos da inciativa privada; 3) significativo apoio ao agronegócio, que está alimentando meio mundo e trazendo divisas ao país; 4) com outros itens exportados, a balança comercial está batendo recordes; 5) as estatais que sempre operavam no vermelho são agora lucrativas, sinal de que o empreguismo e a corrupção cessaram; 6) em vez de destinar recursos para infraestrutura de outros países, muito está sendo feito para o nosso povo, principalmente em rodovias e término de obras inacabadas; 7) investimentos estrangeiros estão batendo recordes; 8) O desemprego já caiu de 14% para 9,2%, a economia bombando, com o PIB crescente, podendo chegar a 3% este ano; 9) a inflação em queda. Tudo foi conseguido no período da pandemia, que poderia ter sido mais bem administrada se houvesse concordância de todos de como agir. Opositores apostaram no caos econômico como uma grande oportunidade para assumir o poder. Além disso, ressalte-se que o governo foi boicotado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em quase todas as suas iniciativas, no início da gestão. Medidas do governo, como o cancelamento de verba publicitária oficial e subsídios da Lei Rouanet, lhe trouxeram desmedida retaliação. Redes de televisão e jornais tornaram-se opositores...

Leia mais

ESG E SUSTENTABILIDADE

Apesar da grande expectativa desde o lançamento em 2004, as três letras ESG não têm mostrado grande eficácia na evolução da sustentabilidade. A capa da The Economist , de julho/22, espelha: ESG, as três letras que não salvarão o mundo. Nesta edição Henry Tricks argumenta que a abordagem ambiental, social e de governança ao investimento está falha. Precisa ser simplificada e despojada de boas intenções. Julga que precisa também de austeridade e seriedade, a ponto de 50 policiais, investigadores e reguladores alemães invadirem os escritórios do DWS, fundo de investimento alemão, e do Deutsche Bank ,em Frankfurt. A investigação visava apurar até que ponto o fundo poderia ter deturpado o uso de critérios ambientais, sociais e de governança em seu portfólio de investimentos, facilitando a maquiagem verde (greenwhasing). A The Economist errou, ainda que tenha razão; o tom inflamatório de reportagem, com incorreções, apunhalou o mercado global ESG, segundo o professor Rodrigo Tavares, em artigo na Folha de São Paulo. Segundo a Agência Reuters, três quartos dos fundos soberanos do mundo têm agora uma política formal sobre investimentos ESG, mas apenas 30% estabeleceram uma meta para reduzir as emissões de carbono em seus investimentos. O estudo pesquisou 81 fundos soberanos e 58 bancos centrais com ativos combinados de cerca de US 23 trilhões. Quanto ao social, no Brasil, constata-se que não existe real preocupação com um assunto de suma...

Leia mais