Autor: José Martins de Godoy

A PANDEMIA ENSINA

Autoria de Rodrigo Coelho de Godoy Em dezembro de 2018, participei no Vale do Silício de um programa executivo junto a oitenta líderes de  vinte países. Aqueles dias me proporcionaram uma mudança radical de visão de futuro do mundo. A constatação mais instigante – e assustadora para muitos – foi que a espécie humana evoluirá mais em 100 anos do que evoluiu nos últimos 20.000 anos. Para comprovar tal afirmação, os especialistas correlacionaram as inovações que historicamente mudaram a humanidade (imprensa, energia elétrica, automóvel, aviação, etc.) e o intervalo de tempo entre elas. Torna-se inegável que o ritmo de transformação atual é exponencial. As inovações  são cada vez mais recorrentes e cumulativas, sobretudo impulsionadas pela revolução digital. Em meados de 2020, quando a OMS declarou a pandemia, meu sentimento inicial foi de que algo naquele futuro promissor havia “desandado”. Fomos confrontados com nossa fragilidade, à mercê de um novo e devastador vírus. Frente à triste mazela, o que estamos vendo é mais uma prova de que a humanidade possui hoje um poder de ação/reação “turbinado”. Pouco mais de um ano após a primeira contaminação, temos no mundo, não uma, mas quase uma dezena de imunizantes já desenvolvidos e em utilização. Ainda que experimentais, a maioria deles mostra um perfil de imunização satisfatório, amparado pelos resultados parciais, com efeitos colaterais isolados. Também merece destaque a evolução dos protocolos e a...

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O IMPÉRIO DO MAL

Deus criou um anjo poderoso e inteligente, denominado  Lúcifer, que era muito bom e tinha livre arbítrio. Dominado pela soberba, pretendendo ser igual a Deus, liderou uma revolta contra o seu Criador. Foi banido ao inferno. É conhecido com diabo ou satanás, a encarnação do mal, o pai da mentira, da sedução, da divisão, cujo o único propósito é levar as pessoas para o inferno. Seria o seu triunfo contra o Criador, uma vez que Deus, misericórdia infinita, quer nos salvar.  Sempre age por meio de terceiros para corromper as criaturas. Pela serpente seduziu os nossos pais, Adão e Eva, afirmando que eles também seriam deuses. A soberba os dominou e o pecado  entrou no mundo. O que está acontecendo no Brasil certamente é obra do maligno, por meio de terceiros.  O “Divisor” trabalha com afinco, aproveitando-se da pandemia,  para disseminar a discórdia e o mal, apostando no dissenso. Muitas pessoas, nutridas pelos seus interesses, defendem posições absurdas. Políticos oportunistas e inescrupulosos,  para terem cacifes nas próximas eleições, criticam quaisquer inciativas, pois querem o caos. A mídia, decadente e falida, incentiva as divergências, buscando recuperar privilégios.  P.ex., com relação à vacinação, o País está entre os que mais vacinam. Porém, os críticos afirmam que o Brasil mostra-se negligente neste quesito. Cientistas,  assim se intitulam,  e sem uma visão global principalmente da  economia, defendem o lockdown  para controlar a pandemia....

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INGERÊNCIAS INDEVIDAS

Prometi não mais comprar ações da Petrobras, pois  na administração petista tive um prejuízo significativo. Não especulo, adquiro ações numa visão de longo prazo, mas as da Petrobras foram vendidas  por  valor irrisório, mostrando a minha insatisfação  com a Empresa, sua condução e  seus resultados. Recentemente,  minha consultoria financeira  indicou-me a aquisição de ações da Empresa, afirmando que seria uma emissão com  deságio, teria  valorização imediata e que eu poderia vender com um bom lucro, em pouco tempo.  Petrobras de novo, vou quebrar a promessa? Resolvi arriscar e embarquei.  A Empresa é muito sensível,  pois está sujeita a turbulências internas e fora do País. Eis que surge um disputa entre a Rússia e Arábia Saudita sobre o volume de produção de petróleo; de novo, uma forte queda no valor das ações.  Cessada a disputa, houve recuperação lenta, aproximando-se do valor que eu havia adquirido. Recentemente, com a decisão do Presidente da República de substituir o presidente da Empresa, houve mais uma turbulência e  as ações registraram forte queda. A razão disso se deve, em parte, à mídia decadente, agora sem  publicidade oficial, que divulga informações imprecisas, procurando tumultuar  e comprometer a  Administração Federal.  Ora, a União é acionista majoritária da Empresa e pode e deve substituir gestores quando julgar conveniente. A  administração da Petrobras que ora termina  faz uma boa gestão, recuperando-a do caos em que se  encontrava. Consta...

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DESRESPEITO AO SER HUMANO

Se houvesse concórdia (significa: com o coração) no enfrentamento do coronavírus, as posturas e ações teriam sido diferentes. Desde o começo, a pandemia foi usada politicamente. Como o vírus chegou ao Brasil depois de muitas vítimas em muitos países , algumas lições  poderiam ter sido aplicadas. Porém, políticos picaretas, oportunistas e inescrupulosos, para não cancelar o carnaval, p.ex., afirmaram, em alto e bom tom,  que o vírus não resistiria ao nosso clima quente.  Quando o vírus se espalhou, o Ministro da Saúde  recomendou só procurar tratamento se houvesse falta de ar.  Ora, nesse estágio os pulmões já estavam comprometidos. No início, foi justificável o lockdown para se compreender melhor como a população brasileira reagiria ao vírus. Também para que hospitais se preparassem para receber os pacientes infectados. Quando se constatou que pessoas idosas e portadoras de comorbidades (obesidade, insuficiência renal, cardiopatias, diabetes, Parkinson, Alzheimer, etc) eram mais susceptíveis ao vírus, poderia, naquela altura, ter sido feita uma flexibilização e  uma campanha educativa para o isolamento vertical dos vulneráveis.  Porém,  defensores do caos e do quanto pior melhor, políticos desejosos de que a economia do País entrasse em colapso e isso fosse debitado aos atuais governantes, viram aí uma chance de sucesso nas próximas eleições e defenderam arduamente a continuidade do lockdown. Com a desculpa de salvar vidas, a exterminação de empresas e de empregos passou a ser um fator...

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O IMPÉRIO DOS INTERESSES

Neste País o interesse coletivo não prevalece. Há políticos que a trabalham basicamente pensando nas suas reeleições. Projetos de maior envergadura, para o benefício da nação, muitas vezes impopulares, nunca são priorizados. Além disso, durante anos, funcionou o nós e eles, o fomento da divisão de cunho ideológico e oportunista.  Ao nós se juntou agora o grupo dos que tiveram os privilégios suprimidos. Este grupão é contra tudo; se o governo fala A, eles falam B, C, D, e assim por diante. Assim, as ideias e propósitos do Ministro Paulo Guedes são legítimos, os fundamentos são corretos, mas como transformar tudo isto em realidade? A redução do tamanho do Estado permanece como objetivo do Ministro. A redução da taxa de juros e controle da inflação sempre foram reivindicados pela sociedade, principalmente por órgãos de classe e empresários. E o que temos agora? Críticos de plantão, metidos a especialistas, que afirmam que o Ministro ainda não mostrou a que veio. É como o se o Executivo tivesse o poder absoluto de realizar todos os seus projetos. Rodrigo Maia engavetou a maioria das propostas do governo. O STF se mete a legislar. Por meio de conhecidos ministros militantes de oposição, determinou a submissão das privatizações ao Congresso, p.ex., o que significa: vamos sustar a iniciativa. O Secretário especial que tentou realizar as privatizações já pediu há muito o boné. Como produzir...

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