Autor: Godoy

MODISMOS NA ÁREA DE GESTÃO

“O que já foi, é o que está sendo; o que existirá, já foi, e…”, Ecle 3,15. Na área de gestão proliferam modismos. Na ânsia de conquistar visibilidade e contratos, candidatos a gurus  tentam dar novas roupagens a conceitos fundamentais que foram  cientificamente estabelecidos, a fim de parecerem diferenciados e modernos. Produzem festival de siglas, capazes de realizar maravilhas  para os possíveis clientes, afirmam.  Puro engano, não há como encurtar caminhos. Sempre será necessário atuar metódica e persistentemente para produzir resultados. Não há almoço de graça. Na década de oitenta, quando pesquisamos metodologias de  Gestão em vários países, verificamos que  o ciclo PDCA,  sistema cientifico para atingir metas e resolver problemas, é o  sistema fundamental e imutável. É como uma lei da Física. Formulado por Shewhart há 100 anos, largamente testado no Japão por Juran, Deming, Ishikawa, e demais cientistas e engenheiros da JUSE e das empresas. O PDCA sustenta a Gestão pela Qualidade Total(GQT), que adaptamos às condições brasileiras e a difundimos em larga escala, sendo um sistema autossuficiente.  Ultimamente, vêm à tona versões ditas ágeis  que são, na  realidade, variações sobre o mesmo tema, significando  “o que está sendo, já foi…”.  Outra particularidade: muitas pessoas que se dizem expert no assunto confundem ferramentas com sistema de gestão e, assim, as difundem. Existem inúmeras ferramentas provenientes de várias fontes do conhecimento, como a Estatística, p.ex. Tudo o que existe e vier a ser concebido encontrará aplicabilidade no PDCA, dependendo da complexidade...

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HOMENAGEM A PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Nos últimos anos, foi lastimável a atuação dos governantes com relação a áreas em que o Estado tem a responsabilidade de prover serviços de boa qualidade, como educação, saúde, segurança. Acaba de sair o resultado do PISA/2018, mostrando que o País está estagnado na educação na 57ª posição entre 77 países. Na área de saúde, é comum observarem-se longas filas para atendimentos hospitalares, meses de espera para se conseguir uma consulta no SUS, pacientes em macas em corredores de hospitais. Uma tragédia, num País com uma das cargas tributárias mais elevadas. Todos sabem quais são os drenos dos recursos, resultado de um Estado gigantesco que, além de tudo, acomoda privilégios de várias naturezas, haja vista o custo dos três poderes. E há resistências a todo de tipo de racionalização, como a iniciativa recente de reduzir o número dos pequenos municípios. Resultaria em menos prefeitos, vice-prefeitos, câmaras, etc.,  uma baita economia. Políticos oportunistas já se posicionam contra a medida, como forma de garantir os possíveis votos dos habitantes desses locais.  Recentemente, tive uma emergência quando estava na fazenda da família em Frei Inocêncio, MG. Um familiar necessitou de atendimento de extrema urgência. Graças a Deus, foi possível acorrer ao Hospital São Geraldo, hoje bastante modesto, com condições mínimas para se trabalhar. Consta que já foi um hospital de referência na região. Com o “zelo” que governantes têm dedicado à área de...

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O TEMPO OPORTUNO

O TEMPO OPORTUNO Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu: (Ec 3,1). Para nós  que cremos não dúvida de que os acontecimentos se dão nas ocasiões mais favoráveis, de acordo com a inspiração divina às mulheres e homens por “Ele amados”. Não é salutar  reclamar se alguns projetos não se viabilizam e provocaram frustrações. Não era a hora: é preciso reconhecer o tempo de Deus. Conforme relatei em artigo anterior, nunca se conseguiu contribuir de forma mais abrangente para a melhoria da educação pública em MG. Já havia a atuação, com muito sucesso, em 10 Estados, mas isso não sensibilizou os dirigentes no passado. Foi preciso que  MG fosse governado por um empresário e que a secretária da educação viesse do RJ, onde já atuamos, para que a GIDE AVANÇADA fosse acolhida. Agora, por meio da FDG-Fundação de Desenvolvimento Gerencial, tem-se a  oportunidade de realizar um trabalho de excelência em prol da educação no nosso Estado, no âmbito do Projeto Gestão pela Aprendizagem, instituído pelo governo.  É possível que, no passando, levando em consideração a conjunção de alguns fatores bem conhecidos, a atual abordagem não fosse aceita. Acreditando piamente no tempo propício, constata-se que hoje a receptividade ao projeto é, sem dúvida, emocionante. Os educadores e dirigentes estão ávidos por conhecimentos e mudanças, e movidos por ardente desejo de melhoria da educação. Na primeira fase, foram...

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A VEZ DA EDUCAÇÃO

O Governador Romeu Zema e a Secretária da Educação Júlia Sant’Anna têm, de fato, o inabalável propósito de melhorar a Educação. A FDG-Fundação de Desenvolvimento Gerencial tem, agora,  a oportunidade  de participar deste esforço por meio do Programa “Gestão pela Aprendizagem”, criado pelo atual governo. A FDG, mineira, instituída há 22 anos, instituição assistencial, sem fins lucrativos, dedica-se à gestão educacional. Na sua trajetória, já atuou em 11 Estados, entre os quais o CE, PE, RJ, AM, beneficiando cerca de 5 milhões de estudantes, 600 mil educadores e 6mil escolas. Possui um sistema de gestão próprio, denominado GIDE AVANÇADA-Gestão Integrada da Educação , idealizado pela Profa. Maria Helena Godoy, adaptado à Educação e que “que fala a língua da escola”.   No Ceará, 2001/5, pôde  difundir e sedimentar os conceitos, assistindo diretamente as escolas estaduais. Como resultado, tem hoje 50 escolas  entre as 100 melhores no IDEB, no País. A curta estada em Pernambuco propiciou o maior crescimento do IDEB, em 2009, entre os Estados. O RJ era o 26º; depois de 1 ano  de GIDE saltou para 15º  no IDEB de 2011 e  passou para 4º lugar,  em 2013. Manaus, assistida pelo Instituto Aquila, tem registrado o maior crescimento do IDEB entre as capitais, em 2015 e 2017. Em MG vinha a FDG atuando em escala reduzida. Eram adotadas 20 escolas públicas/ano. Dessa modalidade, restam 2 escolas estaduais, a Duque de Caxias e a Padre João Botelho,...

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NOVOS TEMPOS NAS EMPRESAS

O capitalismo americano está revendo seus conceitos (https://braziljournal.com/, Natalia Viri). O Business Roundtable, associação que reúne companhias americanas com faturamento de mais de US$ 7 tri, decretou que “o lucro não é mais o propósito maior das empresas”. Duas centenas de CEOs estão se comprometendo com clientes, empregados, fornecedores e comunidade. O lucro de longo prazo vem em último lugar. Ora, o que acontece nos EUA logo aqui chega. E, em boa hora, veremos a estratégia de parte dos empresários brasileiros ser reprovada. Já está acontecendo, mas houve um tempo que era admirada e copiada. O lucro em primeiro lugar, a custa da exigência de dedicação extrema dos empregados, principalmente. O sistema de avaliação forçada tinha que recomendar a dispensa de pelo menos 10% do quadro, sob o pretexto de não atender a requisitos de desempenho, até como sinalização aos remanescentes para se dedicarem mais e atingirem patamares mais elevados. A reposição era sempre feita por meio de seleção rigorosíssima. Creio que, como criatura, obra de Deus, todos temos uma missão a cumprir neste mundo. Imbuído deste sentimento e gerenciando pessoas temos que dar oportunidades para que se realizem. Todos temos habilidades! O gestor tem a tarefa nobre de desenvolver talentos para a glória da Criação. As atividades são múltiplas e é sempre possível encontrar desafios para algumas das inteligências, conforme H. Gardner. Faço ressalvas para o casos de...

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