O ESTIGMA HUMANO
Não morrerão se comerem do fruto proibido, disse o Diabo, o Sedutor, camuflado de serpente. Pelo contrário, serão iguais a Deus. A soberba subiu à cabeça dos nossos pais e desobedeceram. Por isso, carregamos esse defeito moral como traço humano. É claro que Deus poderia ter passado um borracha naquela traição e os mantido no paraíso terrestre. Porém, pensou numa solução arrebatadora, pois ama de verdade as suas criaturas, ou seja, possibilitar-nos o paraíso celeste onde viveríamos em Sua companhia. Assim, desde os tempos remotos vinha prometendo o envio do messias para nos resgatar. Deus, Espírito perfeitíssimo, não sofre, não tem fome, não dorme. Como, então, avaliar o nosso vale de lagrimas? A solução foi enviar o seu filho, com alma divina e corpo humano, capaz de viver a nossa realidade, em tudo, exceto o pecado. Pregou o amor e a solidareidade como requisitos para merecermos a graça da salvação. Foi vítima da inveja dos poderosos e martirizado. No seu sofrimento, assumiu todas as nossas culpas e nos resgatou. Pela obediência de um só, destruiu-se o velho Adão, apagando a nossa culpa. Desde sempre, a humanidade vem pisando na bola, mas analisemos o nosso tempo. Um País dito cristão passa a ignorar os divinos ensinamentos, prova da persistência do estigma adâmico, e o materialismo cresce. Nos últimos 20 anos, implantou-se um dos períodos mais sombrios da nossa história. Sob...
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