Autor: Godoy

O FRACASSO DA EDUCAÇÃO NO PAÍS

Quando não há liderança, um projeto de País, senso de prioridades , constata-se a estagnação e mesmo a deterioração de resultados antes alcançados. A educação, fundamental para o nosso desenvolvimento, deveria ser priorizada e conduzida com todo empenho e zelo para que melhorias sejam alcançadas progressivamente. Todavia, os resultados do Ideb/2017 mostram uma degeneração do ensino. Para o ensino médio a meta era de 4,7 e atingiu-se 3,8. Um desastre! Estados importantes como BA, MG, RJ,SP, PR e RS apresentaram resultados lastimáveis. No RJ a situação é degradante. MG, que já foi 1º., agora é 12º. Tudo isto é o retrato das administrações temerárias destes Estados. Nestes tempos de vacas magras em que não há recursos para ações que governantes gostam de realizar, como obras e melhoria de infraestrutura (julgam que isto dá visibilidade política), deveriam pelo menos focar na educação. Afinal, nesta área, melhorias podem ser conseguidas sem aporte de recursos. A maioria das causas que levam a maus resultados é conhecida, sendo necessário atacá-las com determinação. É manter o foco, trabalhar arduamente, com persistência. Porém, é incrível que o essencial não seja feito; governantes incompetentes dedicam-se à politicagem. Neste contexto, merece destaque o Ceará. Bateu as metas, tanto no ensino dos anos iniciais, como no ensino médio. Pode-se dizer que tem a melhor educação do País. Atrevo-me a dizer que a nossa passagem naquele Estado de 2001...

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ENFIM, O OTIMISMO*

    Cheguei à conclusão de que é possível  um certo otimismo no Brasil, pois há um bom nível de compreensão da dramática situação do País.  Qualquer que seja o novo governo, não há outra saída: é debelar ou debelar a catástrofe iminente nas finanças públicas. Estamos à beira do precipício. E mais do mesmo que tem sido feito, pelos últimos governos, nos fará despencar e haverá a bancarrota. Os governos militares expandiram a infraestrutura  com obras importantíssimas, que impulsionaram o crescimento. Criaram também muitas empresas estatais, mesmo contrariando uma tendência do que seria uma política liberal. É claro, terminou havendo gastos significativos em detrimento do equilíbrio fiscal. Os governos civis, por sua vez, apostaram nas demandas sociais, como educação e saúde, outrora negligenciadas, realizando gastos elevados. Acontece, porém, que a qualidade dos gastos no País nunca foi o forte das administrações. Desperdícios são uma constante. Com o descontrole de gastos, a inflação disparava e eram concebidos os conhecidos planos econômicos.  Fracassaram todos, exceto o Plano Real, que foi bem concebido e funcionou por certo tempo. Em síntese, na história recente, foram erros seguidos de erros, com experiências monetaristas, sem cuidar do ajuste fiscal. Os déficits foram frequentes e sempre acompanhados de juros altos, para captação de recursos,  uma  bomba-relógio. Não restam opções. O governante eleito terá que fazer intervenções cirúrgicas, sob pena de se instalar o caos econômico...

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UM ANO PERDIDO

    Talvez até a década seja perdida, mas consideremos apenas 2018. No início do ano, havia indícios de retomada do crescimento, pois o comércio e a indústria exibiam indicadores favoráveis. Os desacertos do governo Temer, mais denúncias envolvendo o próprio Presidente, pré-candidatos à presidência sem as credenciais requeridas contribuíram para o desânimo abater-se sobre a nação. É preciso reconhecer também o papel do  judiciário nesta crise.  As Leis e as decisões  devem ser obedecidas; no entanto,  alguns integrantes deste poder, devido à militância partidária, tomam decisões descabidas, contribuindo para um clima de instabilidade. Por isso, é preciso combater o aparelhamento do Estado, principalmente no judiciário,  sob pena de o País transformar-se numa Venezuela. Haja vista  a rebeldia de juízes à reforma trabalhista. Assim, julgo que a situação atual não encontra precedentes  na nossa história, pois imperam a crise que certamente vai nos levar à insolvência pela dívida pública colossal e crescente, a deficiente relação entre os poderes, o pessimismo e falta generalizada de entusiasmo.   Também houve a greve dos caminhoneiros, que trouxe grandes distúrbios à atividade econômica. Mostrou a fraca governança do País, sem credibilidade para resolver tais demandas. Com isso houve o incremento da inflação e dificuldade na retomada da normalidade.  O povo, que inicialmente apoiava a greve, acabou pagando a conta, como sempre. E veio a Copa do Mundo. No início,  apenas 18% das pessoas estavam...

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O TEMPO VAI DEMORAR A PASSAR

    Vai ser doloroso esperar o término deste governo, num clima tão lastimável. Com denúncias atrás de denúncias, o governo Temer agoniza, batendo recordes de impopularidade. A fragilidade ficou demonstrada na paralisação dos caminhoneiros: a lerdeza na  tomadas de ações ficou patente, seja por falta de credibilidade do Presidente, seja por desarticulação e omissão dos ministros mais afins ao problema. Teve-se a impressão de  que foram apanhados de surpresa, numa situação bem antes apregoada. Os partidários do “quanto pior, melhor” entraram em cena e apostaram no caos para tentar provar que as coisas degeneraram, se comparadas com as vigentes no governo anterior. Houve quem conjecturasse que o próprio governo torcia pelo  caos total, o que até acarretaria  o adiamento das eleições. Julgo que a história deverá reconhecer algo positivo deste governo, como as reformas feitas, as quais trarão grandes benefícios ao País, v.g. a Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização. Governos recentes não enfrentaram esses desafios.  Quem sabe, aproveitando esta elevada impopularidade, o Presidente Temer ainda consiga aprovar a Reforma da Previdência?  Seria louvável.     Os próximos meses vão arrastar-se até as eleições. Fazer o quê? É domar a ansiedade. Apresentam-se vários candidatos à presidência, mas até agora nenhuma proposta de projeto para o País. Quem conseguir um mandato  certamente terá legitimidade para uma trégua de pelo menos seis meses, mas logo precisará demonstrar a que veio....

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SOU 60, de autoria de Roberta Zampetti

SOU 60 é um livro essencial para quem já atingiu os 60 anos. Digo mesmo que é  muito importante para quem fez 50 para cuidados preventivos quando os anos se aproximam. Não seria recomendável para toda idade, depois da maior idade? Claro que sim. É uma leitura muito interessante e informativa para quem está atingindo a senioridade. Diria mesmo que é uma preciosa preparação para quem quer ter vida longa com muita qualidade de vida. O livro é encontrado na Livraria Leitura, lojas o BH Shopping e Pátio Savassi. E também na Livraria Cultura, em São Paulo. Pode também ser solicitado à LIBRETTERIA Editora, (31) 3324.3994 / (31) 99291.9998 Av. Oscar Niemeyer, 288, sala 801, cep: 34.006.056, Nova Lima, MG. fabricia.matos@editoralibretteria.com    ...

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